A medida do todo que és...

determina o tamanho do teu talento.

Mas a medida do todo que és é completamente desconectada de número, quantia ou quantidade. Não se mede o que se é, apenas o que se tem. E o talento, enquanto brilho que te realça da restante massa humana, é muito mais uma questão de SER do que de TER.

Para mim, o talento é a capacidade de sentir Amor e aplicá-lo de forma funcional e produtiva.

Mr. John Doe era - já vos tinha confidenciado - um homem sem qualquer talento conhecido. Não que não fosse suficientemente competente, mas porque racionalizava tudo o que às mãos lhe viesse parar. 


E era um número o que ele queria quando me perguntou como se media o talento. Disse-lhe que não se media. «Se não se mede, não existe!» - retorquiu, transportando na ponta do nariz toda a sua aristocracia. 

Num mundo que é agora agressivamente corporativo, organizacional e financeiro, do que é se fala exactamente quando se fala de gestão de talentos? Aqui, ali, e em tantos outros lugares se procuram fórmulas para o distinguir, quantificar e seriar por ordem decrescente. 

Nesse mundo - que inevitavelmente habito - faz sentido dizer que um colaborador com uma taxa de talento de 50% não está tão preparado para assumir uma posição de liderança face a um outro que tenha taxa de talento de 90%. O quê? Claro que não faz.


Talento é a capacidade de sentir um Amor aplicado de forma funcional e produtiva.

Mas como é que se mede o amor? Que fórmula usamos para o calcular? Em que unidade de medida o representamos?

Vale um abraço a quem lhe descobrir a autoria